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Mentoring, mentor e mentorado e seus papéis dentro das empresas

O mundo moderno necessita de todas as ferramentas e contribuições profissionais para a alta competitividade entre as empresas

O mundo moderno necessita de todas as ferramentas e contribuições profissionais para a alta competitividade entre as empresas. A ferramenta mentoring contribui para que os profissionais das empresas recebam um mentor experiente para que este dívida consigo a sua experiência e a sua carreira consolidada. O mentoring é o processo, o mentor é quem ajuda, treina o mentorado, que é quem recebe. O mentor trabalha com estímulo para desenvolver a motivação no mentorado, sendo a motivação intrínseca (isto é, ela está dentro de nós). Esse profissional aconselhará ouvindo o seu mentorado com menos experiência no assunto. Ter menos experiência não significa ter menos idade; há mentorados que, muitas vezes, são mais velhos, mas menos experientes no assunto abordado.

O perfil dos mentorados normalmente é de profissionais com menos idade e com um futuro com boas perspectivas; são principalmente futuros líderes, em cuja formação as empresas decidem investir.

O mentorado deve ser humilde e muito sábio, no sentido de absorver a maior quantidade possível de informações do seu mentor. Para que todo o potencial do mentorado se manifeste, deve receber o mentor de coração e braços abertos; ele precisa deixar de lado o seu cargo, a sua idade, fama, conhecimento, e simplesmente entrar no mundo do mentor e ouvir, saber ouvir com inteligência.

A confiança do mentorado no mentor precisa ser grande: as fraquezas, inseguranças, dificuldades precisam ser abertas para que o trabalho tenho sucesso e a eficácia seja de 100% ou muito próximo disso. O processo de mentoring contribui positivamente para os momentos pelos quais passamos no dia a dia, como: crise, transição, afirmação e reflexão.

Quando falamos em investimento para desenvolvimento humano, somente empresas com visão o fazem. Muitos acreditam ser gasto e não investimento. Outras acham que não precisam, mas esquecem que quem faz o resultado são as pessoas, e, se elas não estiverem desenvolvidas, a dificuldade de se alcançar resultados será menor, tanto do profissional quanto da empresa.

Quando uma empresa ou profissional identifica um “gap” (lacuna) sozinho, significa que está em um nível elevado de conhecimento. Mas não adianta apenas identificar, é necessário ter um plano de ação para o “gap” encontrado.

O mentor irá trabalhar esse “gap” com a prática e experiência que tem sobre o assunto, desenvolvendo esse profissional. O mentor precisa de 100% de apoio e confiança do executivo principal da empresa para que o processo atinja êxito. Importante salientar que cada profissional mentorado tem um sistema interno de recebimento de estímulo, ou seja, cada mentorado tem um jeito de receber o estímulo. Cada mentorado deverá ser estudado e trabalhado de formas diferentes, provavelmente.

O mentorado precisa estar preparado e querer muito receber essa ajuda do mentor, caso contrário, não acontecerá. Se o mentorado aceitar o processo somente porque a empresa está pedindo e pagando, não atingirá o objetivo. O engajamento forte entre ambos será o quanto será produtivo o processo. O compromisso com as sessões e a disciplina em tudo que foi passado precisa ser constante. A reflexão em qualquer prática, na minha opinião, é a parte mais importante.

Essa relação é sempre confidencial entre mentor e mentorado. Porém, as empresas é que irão avaliar se a prática obteve êxito. A apresentação entre eles na primeira sessão é fundamental para ambos se conhecerem, começando, assim, uma integração.

Sergio Henrique Miorin é diretor geral da SM - Consultoria, Treinamentos e Palestras, colunista no Jornal de Valinhos, consultor de empresas e professor em instituições de ensino, em cursos técnicos, graduação, pós-graduação especialização e pós-graduação especialização MBA como: IBE/FGV, Metrocamp/IBMEC, Unisal, FAJ e Grupo Anhanguera.

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